Perdi o Emprego, “Estou sem renda, e agora?”, “Como vou honrar meus compromissos?”, “Estou ficando sem reserva e sem renda durante a pandemia de COVID-19: O que devo fazer?” Ou melhor: “Como fazer para pagar contas?”
Há exatamente um ano atrás, no dia 11/03/2020 a Organização Mundial da Saúde – OMS declarou pandemia de coronavírus. No dia 20/03/2020 entra em vigor no Brasil o Estado de Calamidade Pública, em razão da Pandemia. Em 30/12/2020 o STF prorrogou o estado de calamidade pública até que se tenha controle da pandemia.
Segundo a Organização, pandemia diz respeito a uma doença que se espalha em escala mundial por mais de dois continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Neste quesito, a gravidade da doença não é determinante e sim o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica.
Como pode ser visto, as pandemias, independentemente da época em que ocorreram, costumam ter pontos em comum como: caos social, mudanças comportamentais, isolamento, redução de postos de trabalho, disseminação de falsas informações, dentre outras questões.
Face a tudo isso, e levando-se em consideração o histórico apresentado, podemos concluir que a pandemia do COVID-19 deve levar pelo menos mais um ano, sendo otimista, para que o mundo consiga saber para que direção seguir.
Para te ajudar a vencer esta fase difícil criamos uma lista com 13 dicas para você conseguir superar este desafio e começar a se organizar financeiramente.
Enfrentamento da Situação de desemprego e falta de renda
Primeiramente gostaria de dizer que você não está sozinho, existiam em janeiro/21 mais 14 milhões de pessoas com este problema, segundo dados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Evite tomar decisões em momentos de muita pressão. É desesperador não saber se você vai conseguir trazer alimento para casa, ou pagar uma conta de energia, porém de cabeça fria você consegue pensar melhor. Então dê uma caminhada, faça uma meditação, entre em um templo, e procure se acalmar. Lembre-se você não tem culpa do que está acontecendo. Reúna a família, mostre a realidade, é uma ótima oportunidade de traçar ações conjuntas.
Procure ajuda de especialista. Neste período aumentou muito o número de profissionais da área da saúde como psicólogos, que estão dedicando parte do seu tempo para auxiliar pessoas que estão na mesma situação que você.
Priorize você e sua Família. Utilize o dinheiro que tem, que recebeu na sua demissão para pagar suas necessidades básicas, como alimentação, moradia, energia, evite luxos e supérfluos. Busque produtos com custo menores, em promoção, evite marcas famosas e busque consumir frutas e verduras da época, porque são mais baratas. Talvez você precise fazer uma readequação alimentar.
Suspenda o pagamento dos cartões de crédito, empréstimos e cheque especial. Analise individualmente cada caso, e se não tiver o dinheiro para quitar, e se fizer o pagamento, vai comprometer seu caixa ou reserva financeira, então suspenda o pagamento temporariamente, você não será preso por isso. Nada de gastar o pouco que tem. Neste momento a prioridade é sobreviver, é sua família. No próximo ano você começa a acertar suas dívidas com o banco. Lembre-se em 2020 os principais bancos, mesmo com a pandemia, tiveram um lucro de 61 bilhões de reais. Seu dinheiro não vai fazer falta para eles neste momento, e sim para você.
Troque sua conta bancária com taxas por um banco digital. Antes que seu nome fique “protegido” no Serasa, abra uma conta em bancos digitais que não cobrem taxas.
Fazer um planejamento Financeiro. Agora não tem jeito, você vai precisar anotar todos os gastos, isso fará toda a diferença para que consiga administrar seu dinheiro e fazê-lo durar mais tempo, até que consiga nova recolocação no mercado de trabalho. Identifique quais são os gastos fantasmas (juros de contas atrasadas, assinaturas de transportes/delivery, anuidade de cartões, etc) e elimine-os, suspenda gastos com assinaturas de TV, renegocie redução sem corte para pacote de telefonia móvel e internet, consumo de água, energia. Este é o momento de “apertar o cinto” e você precisa compartilhar com toda a família, todos precisam participar deste período. Lembre-se que é apenas uma fase.
Coloque limite para as despesas. Após cortar os supérfluos e despesas não obrigatórias, é a hora de definir o valor máximo de despesas com suas necessidades básica como supermercado, energia, água, moradia, etc. Afinal, o dinheiro que recebeu precisa durar tempo suficiente até que consiga outro trabalho.
Evite compras por impulso ou desnecessárias. Não compre roupas e acessórios neste momento, nada de compras que não sejam extremamente essenciais, valorize o que você tem.
Identifique fontes de renda extra. Procure identificar o que você gosta de fazer, quais são as habilidades que você tem e o que as pessoas estão precisando. Uma opção é desenvolver produtos ou serviços em casa ou distribuir pela internet. O Desemprego gera inúmeros desafios, porém pode também ser visto como uma oportunidade de se reinventar.
Pratique o desapego. Procure por produtos que você tenha em casa que possam ser vendidos e com isso arrecadar algum dinheiro. Todo mundo tem aquela blusa que não usa mais, um óculo que foi substituído por um novo, uma ferramenta que não tem tanto uso, brinquedos guardados no armário, um livro ou um tênis que já não curte como antes. Em vez de guardar tudo na gaveta ou no armário, por que não vender para alguém? mesmo que o valor seja baixo. Neste link você pode consultar uma relação de diversos sites: https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2015/08/conheca-9-sites-e-apps-para-vender-e-comprar-coisas-usadas.html
Crie seu Recurso Financeiro de Oportunidade. Isso nada mais é do que você ter um dinheiro guardado com alta liquidez, ou seja, que você pode usá-lo no momento que precisar. Para isso, quando entrar algum dinheiro, seja pela venda dos desapegos, seja pela geração de renda extra defina um valor ou percentual (%) para ser colocado em um fundo de reserva, pois se aparecer um imprevisto, você tem uma reserva.
Tenha um tempo de lazer. Essa é uma fase desafiadora, e se você ficar só pensando no problema não vai conseguir resolvê-lo. Então permita-se ter um momento de lazer com sua família, seja um filme, uma caminhada, procure atividades que não geram custos financeiros para você e sua família, mas lembre-se se sair de casa, previna-se use máscaras e álcool em gel.
Programas de auxílio Governamental. Verifique se existe algum programa de auxílio em seu Estado ou de cunho Nacional que você possa se enquadrar, como auxílio emergencial, pausar prestações de financiamento imobiliário, FGTS, PIS/PASEP entre outros benefícios.
Caso você tenha dificuldade em colocar na prática todas essas dicas, peça ajuda de pessoas que estão em melhores condições financeiras que você, pois elas já ultrapassaram as dificuldades que você está enfrentando atualmente.
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