Por: Alberto Perez e Tatiana Nogueira
Vamos aqui desenvolver um conceito que criamos para ajudar a entender melhor os efeitos das dívidas na vida das pessoas.
Inicialmente vamos entender o exemplo de um boleto pago com atraso e os custos que envolvem esta transação.
Vamos descrever o exemplo para facilitar a compreensão: Foi comprado um bem (sofá, televisão, moto etc.) no valor de R$ 10.000,00 a ser pago por um financiamento (plano de pagamento) em 10 prestações de R$ 1.000,00. Ocorre que lá pela terceira prestação aconteceu um imprevisto e a parcela não pode ser paga. No dia seguinte surge a dívida, ou seja, uma parcela não paga no vencimento.
Por ter sido um bem financiado que gerou um contrato entre vendedor e comprador, há uma previsão contratual que em caso de atraso, incidirão nessa parcela juros e multa por atraso. Supondo que seja uma multa de 2% e 3% de juros, teremos já no dia seguinte uma dívida referente à terceira parcela no valor aproximado de R$ 1.050,00.
Alguns credores buscam resolver esse pagamento em atraso inicialmente entrando em contato direto o devedor, posteriormente o nome é incluso nos cadastros de inadimplentes (Serasa/SPC) e mais adiante ajuízam uma ação judicial na tentativa de receber o valor devido em atraso.
Ora, uma vez ajuizada a ação pelo credor, necessariamente a outra parte (devedor), deverá ser chamada (citação) para responder o que foi relatado nos autos do processo judicial. Logicamente mais uma preocupação, pois dependendo de onde foi ajuizada a ação (justiça comum ou especial), é facultado ao devedor buscar um advogado ou responder diretamente o processo. De uma forma ou de outra é mais uma preocupação.
Perceba que até agora sobre o valor inicial da prestação em atraso já foi acrescido R$ 50,00, houve cobranças telefônicas, o nome incluso no Serasa/SPC e por final uma ação judicial de cobrança que poderá tramitar por aproximadamente 5 anos.
Mesmo com uma ação judicial tramitando, muitos credores continuam com as cobranças telefônicas. As formas de cobranças são muito vezes incisivas e persuasivas, chegando ao ponto de haver ameaças e coerção para com o devedor para quitar a dívida
No desenrolar de toda essa situação, além de todo o custo financeiro há de se considerar o custo emocional da dívida, ou seja, todo o desgaste gerado pela falta de pagamento, as preocupações para se resolver, as chateações das cobranças, a falta do dinheiro, a insônia, o mal humor e até mesmo em alguns casos a agressividade e a impaciência. Esse custo também precisa ser considerado nessa trajetória, pois acredito que seja inclusive mais caro que todo o custo financeiro, além de ser incalculável.
Afinal, somado o custo financeiro e emocional, qual é custo total da sua dívida?
Nós do Dívidas & Soluções podemos auxiliar na negociação e ainda te proteger de todo esse desgaste emocional, porque é isso que fazemos, trabalhamos para que você tenha qualidade de vida, mesmo em momentos de crise e endividamento.
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